Atividade marcou mais um dia de protestos contra a falta de negociação por parte do governo Federal com os servidores. Em Aracaju, Ministério da Saúde, Funasa, Universidade Federal, IFS, IBGE engrossam greve a partir de 3 de agosto.
Em mais um protesto contra a falta de negociação por parte do governo, servidores públicos federais interditaram nesta manhã (31), por duas horas, avenidas e ruas da Capital de Aracaju.
Auxiliados por Agentes da SMTT, os servidores cobraram do Executivo respostas concretas à pauta de negociações. “O prazo que o governo pediu para dar uma resposta aos servidores seria hoje. O governo adiou e até o momento, nada foi apresentado”, afirmou o presidente do SINDSMISFU-SE, José Ricardo C. Nunes. A greve, que se estende desde o dia 17 de maio, na UFS, IFS e a partir 18 de junho, no MS e Funasa. A Greve dos Servidores federais cresce em todo o Estado (IBGE). Em todo o país, 26 categorias de 25 estados – além do Distrito Federal – se encontram paralisados. Segundo a Condsef, o número de servidores parados em todo Brasil já atinge 450 mil. “O cenário fica ainda mais grave após ofício enviado pelo Ministério do Planejamento, adiando a rodada de negociações para a segunda quinzena de agosto, ou seja, vão tentar nos enrolar até não dar mais tempo de discutir nada – como tem sido feito todos esses anos. Mas desta vez, o final vai ser diferente. Os setores estão unidos; são as três Centrais e mais de 30 entidades nacionais participando de uma greve unificada. A greve só termina com uma negociação satisfatória para o conjunto dos servidores”, enfatizou Ricardo Nunes, ressaltando que apenas os professores universitários foram chamados a negociar, recusando as duas propostas apresentadas.Participaram da Marcha dos Servidores Públicos Federais. As Entidades Sindicais Sindsmisfu, Sindiprev-se, Sintsep, Adufs, Sintufs, Sinasef integrantes da CUT, da CTB, e da Conlutas. Entre os pontos de negociação, os servidores exigem: reajuste salarial, cumprimento da database, condições de trabalho, realização de concurso público, valorização das carreiras e equalização das tabelas salariais.
Novas adesões: “Acreditamos no fortalecendo ainda mais ao movimento dos servidores, com adesão de outros Órgãos a exemplos do IBAMA, INCRA, Agricultura Dnit. Deverão aderir à greve a partir do dia 3 de agosto, paulatinamente todos os órgãos, infelizmente, não tem outro caminho para negociar com este governo que não seja esse”, ressaltou o presidentedo SINDSMISFU Ricardo Nunes.